Anualmente, o Human-Centered Artificial Institute da Universidade de Stanford divulga o Relatório do Índice de Inteligência Artificial, com estudos interdisciplinares sobre a área.
Abaixo, algumas informações extraídas do relatório:
- Na América do Norte, a IA é a especialização mais procurada entre os graduados em ciência da computação, com mais do dobro de estudantes do que a a segunda colocada (segurança da informação).
- De 1998 a 2018, houve um aumento de 300% nos artigos científicos sobre IA. A China foi o país que mais publicou. No entanto, as citações mais relevantes são das publicações dos EUA, cerca de 50% maior que a da China.
- Os EUA lideram em investimentos privados em IA, com US$ 12 bilhões, quase o dobro da China, a segunda colocada, com US$ 6,8 bilhões. E os EUA registram três vezes mais patentes que o Japão, segundo colocado.
- Os veículos autônomos (AVs) receberam a maior parte do investimento global no ano passado, com US$ 7,7 bilhões (9,9% do total), seguidos pelos investimentos em medicamentos, câncer e terapia (US$ 4,7 bilhões, 6,1%), reconhecimento facial (US$ 4,7 bilhões, 6%), conteúdo de vídeo (US$ 3,6 bilhões, 4,5%) e detecção de fraudes (US$ 3,1 bilhões, 3,9%).
- O tempo necessário para treinar um algoritmo classificação de imagens caiu de três horas em outubro de 2017 para cerca de 88 segundos em julho de 2019. O custo para treinar o sistema também caiu.
- Aumentou significativamente a legislação relacionada à IA em todo o mundo. Justiça, Interpretabilidade e Explicabilidade são identificadas como os desafios éticos mais mencionados em 59 documentos de princípios éticos da IA.